Na análise de dados, a busca por mostrar proficiência em ferramentas como DAX, funções SQL e outras se tornou quase uma obsessão.
Não é a toa.
As pessoas estão sendo bombardeadas de conteúdo sobre isso.
(o que mais me incomoda é sobre DESIGN DE DASHBOARD).
Sobre esse tópico, recebi uma pergunta no PAAD e gostaria de elaborar mais sobre isso aqui na newsletter, pois pode ajudar outras pessoas também.
Como mostrar que você sabe DAX?
Como mostrar que você sabe SQL Avançado?
Como mostrar que você sabe Python?
Essa é a pergunta que muitos iniciantes tem na hora de criar o seu portfólio.
A verdade é que essa pergunta, embora tenha boas intenções, pode acabar sendo prejudicial.
O pensamento está invertido.
Esse pensamento pode tá acabando com a sua confiança.
Além disso, ao focar nas ferramentas você pode estar passando um ar mais júnior e inexperiente nas tuas entrevistas.
Na newsletter de hoje, vamos ir mais a fundo nesse tópico para que você entenda que não é sobre convencimento, mas sim sobre convicção.
Você é um artista
Uma boa analogia pra explicar como o pensamento está invertido é imaginando que tu és um artista.
Para tu fazeres uma obra de arte, o primeiro passo é ter uma visão artística do resultado final.
Como tu queres que a obra final seja? Que mensagens queres passar?
A partir disso, tu vais encontrando a melhor maneira para atingir essa visão.
Não é contrário.
Na hora de fazer o portfólio é a mesma coisa.
Só que a sua obra final é a sua análise.
O primeiro ponto, então não é sobre pensar como você deve usar DAX/Ferramentas no seu portfólio.
O primeiro ponto deve ser pensar:
Que tipo de problema de negócios eu quero mostrar no meu portfólio?
O que há de errado nesse pensamento invertido?
O problema com a simples enumeração de ferramentas reside na falta de contexto e na ausência do famoso storytelling.
Dizer que você é "proficiente em DAX" não diz nada sobre como você utiliza essa ferramenta na prática.
Afirmar que você "domina funções SQL para análise de dados" não demonstra como você as aplica para solucionar problemas reais.
Imagine em uma entrevista de emprego onde você esta frente-a-frente com o gestor, e ela(e) te pergunta como você fez a sua análise.
Vamos dividir em 2 tipos de respostas (que eu observo bastante):
Pensando nas ferramentas: “Neste gráfico eu apliquei a DAX ZYX e utilizei a função ZZZ do Python para fazer a limpeza de dados. Procurei usar SQL para organizar o banco de dados.
Pensando no problema: “Analisando os dados e o contexto decidi utilizar a análise de segmentação de clientes baseado nas categorias XZX, através dela consegui verificar que XXXX e [insira conclusão/recomendação].
Quem passa mais credibilidade?
Como gestor eu posso garantir que eu escolho a opção 2 de longe.
A verdade é que existem grandes chances de ninguém olhar o seu portfólio.
As pessoas vão só passar o olho.
No entanto, podem te perguntar na hora da entrevista. E você tem que estar preparado.
Embora a resposta 1 indique o uso das ferramentas, ela não fornece detalhes sobre os desafios enfrentados, as soluções criadas ou os resultados alcançados. A primeira passa um ar muito JR.
Ou seja, ela falha em mostrar o que realmente importa:
O seu impacto como analista de dados.
Não é sobre convencimento, mas sim sobre convicção.
Já pensou nisso?
Heitor “Convicção” Sasaki.
As vagas do PAAD de abril foram fechadas.
Vamos acelerar ao máximo nesses 4 meses.
A comunidade está incrível e a galera muito unida. Além de ver a galera conseguindo as vagas, essa é a minha maior vitória.
O ambiente transforma o normal em excepcional.
Parabéns pra “X” que conseguiu 2 propostas de emprego. Você merece.
Se quiser entrar pra lista de espera, manda mensagem.
MLOps e seus segredos.
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